Alors, daqui a umas horas estarei de regresso a (segunda) casa. Amanhã acordarei já em território francês. Não em Paris exactamente, mas numa ilha no meio do Sena, o que também não é nada mau. Eu sou uma pessoa de um nível...
Não sei quando voltarei a escrever no blog porque não vou ter internet na casa onde fico. Por isso, ou me infiltro discretamente na cafetaria da Scpo e uso os computadores de lá ou então, meus amigos, só lá para dia 15. Eu sei que há cybercafés por todo o lado, mas o meu dinheirinho já está todo destinado - roupa e acessórios, cremes e livros. Com as comemorações do décimo aniversário da Colette, então... O (pouco) que sobrar há-de ser para vinho, queijo e baguettes, saboreados de preferência em piqueniques na Pont des Arts, para celebrar the good old days. Os blogs deviam ser como aqueles alimentadores de peixes em aquário que libertam todos os dias uma dose de comida ou como um congelador, onde as mães trabalhadoras deixam as refeições que os filhos só têm que aquecer no microondas. Assim, eu deixava uns posts já preparados que se iam requentando, à razão de um por dia. Não saberiam tão bem como os acabadinhos de escrever, mas era melhor que nada.
Não sei quando voltarei a escrever no blog porque não vou ter internet na casa onde fico. Por isso, ou me infiltro discretamente na cafetaria da Scpo e uso os computadores de lá ou então, meus amigos, só lá para dia 15. Eu sei que há cybercafés por todo o lado, mas o meu dinheirinho já está todo destinado - roupa e acessórios, cremes e livros. Com as comemorações do décimo aniversário da Colette, então... O (pouco) que sobrar há-de ser para vinho, queijo e baguettes, saboreados de preferência em piqueniques na Pont des Arts, para celebrar the good old days. Os blogs deviam ser como aqueles alimentadores de peixes em aquário que libertam todos os dias uma dose de comida ou como um congelador, onde as mães trabalhadoras deixam as refeições que os filhos só têm que aquecer no microondas. Assim, eu deixava uns posts já preparados que se iam requentando, à razão de um por dia. Não saberiam tão bem como os acabadinhos de escrever, mas era melhor que nada.
Caso eu consiga aceder à net com regularidade, prometo dar conta da campanha presidencial francesa. Claro que, de férias, eu não me estou a ver a ler o Le Monde todos os dias, mas pode ser que seja apanhada no meio de alguma acção de campanha. Se isto acontecer e caso se trate do Sarkozy ou do José Bové (nem sei se este conseguiu as assinaturas), o mais provável é que eu fuja a sete pés. Se fôr a Ségolène, ainda fico para ver se afinal a senhora tem ideias ou nem por isso.
Últimas recomendações:
- Não esquecer o meu aniversário (dia 4). Filipa, vou passá-lo em Paris, mas podes mandar a Birkin para a embaixada de lá que eu vou buscá-la. Pas de problem.
- Vão aparecendo aqui. Nunca se sabe se eu não venho cá dar notícias.
- Como eu vou estar no paraíso das compras, da gastronomia e da cultura (repare-se nas minhas prioridades. Assim nunca serei levada a sério), o mundo real estará um tanto distante para mim. Por isso, agradecia que alguém me enviasse uma sms para o telemóvel português caso estale uma guerra Irão-UK. Ou se acabar o boicote ao governo palestiniano.
Até ver, é tudo. Se nos entretantos eu não morrer regelada - parece que lá está um frio do pior e como há três anos seguidos que eu me tenho escapado airosamente aos invernos europeus, já não estou habituada - daqui a 17 dias regresso à Terra Santa, que já não pode viver sem mim. Adieu.