quarta-feira, novembro 29, 2006
Portugal? What is it?
terça-feira, novembro 28, 2006
Nervoseira
O que eu quero pró Natal III
segunda-feira, novembro 27, 2006
Já sei quem foi...
domingo, novembro 26, 2006
Guerra Fria?
Aparentemente ainda ninguém avisou o Sr Putin, ele próprio antigo espião do KGB, que a Guerra Fria já acabou. Se calhar os colaboradores dele criaram um mundo imaginário, inspirado no GoodBye Lenin, para o senhor não sofrer um choque com a notícia. Ou então somos nós que pensamos que lá por o muro de berlim ter caído a Guerra Fria acabou e andamos enganados.
A verdade é que, na morte de Litvinenko, a responsabilidade de Putin parece demasiado óbvia. Quais seriam os motivos? Porque não matá-lo de uma só vez, em lugar de lhe provocar uma morte lenta que lhe permitiu fazer as acusações que quis e, talvez, revelar segredos de Estado? Não será demasiada coincidência esta morte ter ocorrido nas vésperas de um encontro de Putin com Chefes de Estado europeus? Parece-me que será subestimar a inteligência de Putin.
Apesar disso, importa não esquecer duas coisas fundamentais:
A primeira é o comportamento da Rússia e as suas implicações para a segurança internacional. A democracia russa deixa muito a desejar e os sinais não são de melhora, pelo contrário: Putin governa com mão de ferro, pronta a esmagar quem se opõe a ele. Continuam a ter lugar assassínios misteriosos (como o da jornalista Anna Politkovskaya). A Rússia continua a controlar muitas das antigas repúblicas soviéticas (veja-se o caso da Bielorússia) e a ameaçar as que lhe fogem ao controlo (Ucrânia e Geórgia, por exemplo). E, mais uma vez à semelhança do que se passava durante a Guerra Fria, a Rússia ter contribuído para a inoperância do Conselho de Segurança, como tem sido no caso do Irão. O eixo atlântico e, especialmente a Europa, têm fechado os olhos a estes sinais evidentes, por causa da grave dependência energética.
A segunda é que, se se confirmar que o governo russo não tem nada a ver com esta morte, não é bom sinal na mesma, porque demonstra que produtos radioactivos estão a fugir (ou já fugiram há muito tempo) do controlo das autoridades estatais.
sexta-feira, novembro 24, 2006
Ao que uma pessoa está sujeita!
quinta-feira, novembro 23, 2006
Vou tornar-me uma pessoa séria
quarta-feira, novembro 22, 2006
terça-feira, novembro 21, 2006
Objectivos Profissionais
segunda-feira, novembro 20, 2006
Doggy Bag
2 notas
- Ontem eu estava chique e ao nível do mais exigente protocolo de Estado.
- Hoje, para além de chique, vou também estar gira. Mas GIRA! Vestido lindo, sapatos giríssimos e um belo batôn vermelho (comprei 3 e agora não sei qual leve; sim 3, entusiasmei-me). Verdadeiramente Drop Dead Gorgeous.
Reportagem dos acontecimentos amanhã.
sábado, novembro 18, 2006
sexta-feira, novembro 17, 2006
Professor Mário Sottomayor Cardia
quinta-feira, novembro 16, 2006
Alternativas, não?
E assim se começa bem o dia
quarta-feira, novembro 15, 2006
ALERTA: Preservativos falsificados
terça-feira, novembro 14, 2006
Alma Gémea
sábado, novembro 11, 2006
BUUUUUUUUUUUUAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH
quinta-feira, novembro 09, 2006
Ninguém tem mão neles III
*Um dia, eu faço uma reflexão sobre as diferenças entre Tel Aviv e Jerusalém.
Depois admiram-se
quarta-feira, novembro 08, 2006
terça-feira, novembro 07, 2006
Ninguém tem mão neles II
O que eu quero pró Natal
The Israeli mood nowadays
segunda-feira, novembro 06, 2006
Ninguém tem mão neles
Será uma imagem de Damasco depois da polémica dos cartoons dinamarqueses? Não. Será de Nablus depois das palavras do Papa? Não. É Jerusalém, ontem à noite, depois de ter sido autorizada a Parada Gay na cidade. Os judeus ultra-ortodoxos juntaram-se num protesto contra a Parada, que degenerou nisto. Ruas cortadas, contentores do lixo e pneus queimados, mais de vinte judeus Haredi presos.
A Parada Gay costuma realizar-se em Tel Aviv, a cidade onde tudo é permitido e onde os homossexuais podem assumir-se sem problemas. É vê-los à sexta feira à tarde a desfilar pela Sheikin e a Dizengoff, as ruas mais fashion. Mas, desde o ano passado, a organização resolveu que a marcha deve realizar-se em Jerusalém. E bem.
Jerusalém tem estatuto de cidade internacional pela importância que tem para as três religiões monoteístas. É, aliás, o centro da discórdia deste conflito. Em 1967, depois da Guerra dos Seis Dias, Israel anexou unilateralmente Jerusalém oriental que, na altura estava sob o domínio jordano, e que é reivindicada pela Autoridade Palestiniana (até porque ainda lá vivem centenas de milhares de palestinianos). Desde então e à revelia da Comunidade Internacional, que apenas reconhece Tel Aviv como capital (daí as embaixadas estarem aqui), o governo israelita considera Jerusalém como a capital eterna e indivisível do país e aí estabeleceu todas as instituições estatais, como o parlamento.
Ora, se Jerusalém é para os israelitas a capital do país, então todos os cidadãos, sem excepção, terão direito a manifestar-se na sua capital, em frente às instituições que querem pressionar. Será provocação? Será, sem dúvida. Mas a provocação faz parte da liberdade de expressão, num país que tanto se diz democrático e de cariz ocidental.
Parece que há muito boa gente que ainda não compreendeu isto. Quando a Parada se realizou o ano passado, três pessoas foram esfaqueadas por um judeu ultra-ortodoxo. Este Verão, quando foi novamente marcada para Jerusalém, circularam pela cidade flyers que davam uma recompenda de 2000 shekels (mais ou menos 350 euros) por cada gay morto. Pela primeira vez, as três religiões que, como se sabe passam a vida em guerra, uniram-se no protesto contra a Parada.
Afinal, o desrespeito pela diferença, a ignorância e a violência não são exclusivo dos fundamentalistas islâmicos. Há, por aí, muito fundamentalismo de outras religiões.