Às vezes não sei se subestimo demasiado o calculismo e filha-da-putice dos outros. Ou se subestimo a sua cobardia. Ou se os seus sentimentos. Mas há de facto qualquer coisa que me anda a escapar. Anda mesmo...
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Ainda a brincar ou já a crescer? II
Em compensação, ontem uma amiga dizia-me:
"You think that as you grow up things will get different. But they don't! It's still like high school. The same old shit!"
"You think that as you grow up things will get different. But they don't! It's still like high school. The same old shit!"
Ainda a brincar ou já a crescer?
"As you grow, you learn more. If you stayed as ignorant as you were at twenty-two, you'd always be twenty-two. Aging is not just decay, you know. It's growth. It's more than the negative that you're going to die, it's the positive that you understand you're going to die, and that you live a better life because of it."
Vi ontem o filme Tuedays with Morrie.
terça-feira, janeiro 30, 2007
Ostras em cativeiro
A produção de "pérolas" no jornalismo português está a atingir proporções industriais.
É sempre bom ser informado que gente da catequese, membros da Opus Dei, feministas, intelectuais, antifascistas, académicos, okupas e ecologistas são uma categoria à parte das "pessoas sérias e normais". A seriedade e normalidade destes grupos até poderá ser discutida por mim ou por qualquer outra pessoa, mas NUNCA numa peça jornalística.
Gostei também de saber que intelectuais, antifascistas, académicos e ecologistas se posicionam num só lado da discussão. És académico, logo tens que ser a favor do sim. Votas não, logo és fascista. Lindo!
segunda-feira, janeiro 29, 2007
O feitiço vira-se contra o feiticeiro
Durante boa parte da sua vida, os homens repetem, sob várias fórmulas, a desculpa "não estou preparado para uma relação séria" meaning "eu até gostei de dar umas voltas contigo, mas não estou para mais". Tenham piedade! Quem nunca ouviu coisa semelhante? A última que me disseram foi "não tenho capacidade para me envolver com uma pessoa que se vai embora daqui a umas semanas", sabendo que havia mais probabilidades de eu ficar do que de ir. Nem liguei, passei à frente. Estava atrasada para o trabalho e já não tinha paciência nem para a criatura em questão nem para este discurso.
E porque não aprender umas coisas com eles? Porque não dizer "eu não tenho jeito para compromissos" meaning "podemos passar umas noites juntos, tu és giro e até sabes fazer umas coisas. Mas nós nunca nos rimos juntos, nunca conversámos horas a fio como se o resto do mundo não existisse. Eu nunca fiquei com um sorriso incontrolável só de pensar em ti". Se ele fôr intelectualmente mais avançado, até nos podemos sair com uma tirada chique do género "sabes, eu sou uma nómada urbana, não tenho vida para isto". Mas atenção, se ele não muito dado aos livros a tirada brilhante pode ser contrapruducente. Ainda pensa que nascemos numa tenda beduína no meio do deserto e aí vai-se logo o nosso charme. Ao ouvirem o seu discurso proferido por uma voz feminina, é vê-los primeiro atónitos, depois desconfiados e um pouco frustrados. Afinal, como é possível que uma mulher não queira casar e ter filhos com eles logo ao segundo encontro? Finalmente aceitam e ficam felizes porque acreditam piamente que o problema é nosso, não é deles. É maravilhoso. Eles repetem tantas vezes a mentira que acabam por acreditar mesmo nela. E, se eles têm esta pseudo fobia ao compromisso, é possível que também haja mulheres (poucas) que padeçam do mesmo. A credulidade deles nas suas próprias mentiras poupa-nos imenso trabalho e tempo com explicações desnecessárias!
Se não podes vencê-los, junta-te a eles. Pensa como eles. Age como eles.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
I want candy
Há qualquer coisa de extremamente atraente nos homens de lábios finos. Será talvez porque a sua beleza é menos óbvia. Ou porque os lábios parecem mais elásticos.
Aqui fica um belo exemplar. Paul Betanny é, aliás, um belo dois em um: lábios finos e louro. Porque os homens louros, na sua generalidade, não têm muito charme. Mas os que têm, têm mesmo! E, se a isto se juntar o british accent... oh dear!
quinta-feira, janeiro 25, 2007
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Dúvidas académico-profissionais
Qual será mais útil? Um LLM numa universidade mais ou menos ou um Master em Direito Internacional numa universidade muito boa?
Caso não me consigam uma cunha na LSE, dispensam-se comentários tipo "Um LLM numa universidade muito boa".
terça-feira, janeiro 23, 2007
Um investimento para a vida
Eu já tinha pensado nisto há uns tempos, mas com a aproximação dos meus anos e a marcação da viagem a Paris, a ideia começou a ter contornos mais definidos: ter uma Birkin Bag da Hermès.
A Birkin Bag não é só uma carteira, tal como uns Manolos não são só uns sapatos. Uma Birkin é um investimento para a vida toda, não só pela magnífica qualidade do material e sobriedade do design, pela segurança que dá à mulher que a possui, mas também pelo preço.
A Birkin Bag não é só uma carteira, tal como uns Manolos não são só uns sapatos. Uma Birkin é um investimento para a vida toda, não só pela magnífica qualidade do material e sobriedade do design, pela segurança que dá à mulher que a possui, mas também pelo preço.
A carteira custa 5 000 euros e tem um tempo médio de espera de dois anos. Assim à primeira vista parece cara, muuuuito cara, mas a questão exige uma análise mais aprofundada. Ora, se eu viver até aos 82 anos, como um vidente chinês me disse na Expo98 e em quem eu acredito piamente, e se a comprar aos 25 anos, ainda vou poder usufruir da Birkin durante 57 anos. Então, 5 000 a dividir por 57 dá 88. Ou seja, o custo da Birkin por ano seria de apenas 88 euros. E 88 a dividir por 12 é igual a 7,30. 7,30 euros por mês para ter uma Birkin!!! (Com tantas contas, eu ainda estou para saber como é que tive 9 a matemática no 10º ano). Isto, fora o uso que os meus filhos e netos (que eu nunca terei, mas que para figura de estilo dão sempre jeito) poderão fazer dela depois de eu morrer.
Não é uma decisão que se tome de ânimo leve, mas uma Birkin é uma Birkin.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
O mundo civilizado
" A certeza dos romanos na sua superioridade sobre os bárbaros justificou uma crueldade implacável na defesa do mundo «civilizado». "
WARD-PERKINS, Bryan, A queda de Roma e o fim da civilização, Aletheia Editores, 2006, p. 223
sábado, janeiro 20, 2007
É por causa destas coisas que eu ainda só estou a brincar aos crescidos
Lisa is the kind of girl I could spend the rest of my life with. But when does the rest of your life exactly start?
Jack & Jill
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Ao menos podiam ter sido mais discretos
Mas, claro, João Cravinho só foi nomeado para administrador do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), em Londres, pelos seus méritos. O timing é pura coincidência.
Se havia dúvidas, esta notícia dissipa-as.
quinta-feira, janeiro 18, 2007
E proibir a Playstation por duas semanas?
Aparentemente, Ségolène Royal ainda não se libertou do seu ofício de mãe. Suspender por um mês o seu porta-voz porque ele se portou mal? Como se proíbe uma criança de ver televisão porque disse um palavrão? Tenham piedade!
Ségolène Royal, com este tipo de atitudes, nunca se libertará do "estigma" de ser mulher, bonita e mãe de filhos. Se calhar não passará mesmo disso...
Posso andar distraída, mas para além do turismo que a senhora anda a fazer por este mundo como se já fosse presidente, ainda não sei nada sobre ela. Não lhe conheço ideias, opiniões ou coisa parecida.
Dado que o seu adversário mais directo é Sarkozy, cujas ideias eu já conheço há muito tempo e de cujo carácter eu duvido, até tinha uma certa curiosidade pela Sra Royal. Mas assim não vamos lá, não...
Compra! Compra!
She came from Greece she had a thirst for knowledge, she studied sculpture at Saint Martins College, that's where I caught her eye. She told me that her dad was loaded, I said "In that case I'll have a rum and coca-cola, she said "Fine" and in 30 seconds time she said "I want to live like common people, I want to do whatever common people do, I want to sleep with common people, I want to sleep with common people like you". Well what else could I do, I said "I’ll see what I can do." I took her to a supermarket, I don’t know why but I had to start it somewhere, so it started there. I said 'Pretend you’ve got no money’, but she just laughed and said "Oh you’re so funny", I said "Yeah. Well I can’t see anyone else smiling in here." Are you sure you want to live like common people, you want to see whatever common people see, you want to sleep with common people, you want to sleep with common people like me. But she didn’t understand, she just smiled and held my hand. Rent a flat above a shop, cut your hair and get a job. Smoke some fags and play some pool, pretend you never went to school. But still you’ll never get it right ‘cos when you’re laid in bed at night watching roaches climb the wall, if you called your dad he could stop it all. You’ll never live like common people, you’ll never do whatever common people do, you’ll never fail like common people, you’ll never watch your life slide out of view, and dance and drink and screw, because there’s nothing else to do. Sing along with the common people, sing along and it might just get you through. Laugh along with the common people, laugh along even though they’re laughing at you and the stupid things that you do, because you think that poor is cool. Like a dog lying in a corner they will bite you and never warn you. Look out they’ll tear your insides out. 'Cos everybody hates a tourist, especially one who thinks it’s all such a laugh and the chip stains and grease will come out in the bath. You will never understand how it feels to live your life with no meaning or control and with nowhere left to go. You are amazed that they exist and they burn so bright whilst you can only wonder why. Rent a flat above a shop, cut your hair and get a job. Smoke some fags and play some pool, pretend you never went to school. Still you’ll never get it right ‘cos when you’re laid in bed at night watching roaches climb the wall, if you called your dad he could stop it all. You’ll never live like common people, you’ll never do what common people do, you’ll never fail like common people, you’ll never watch your life slide out of view, and dance and drink and screw because there’s nothing else to do. I want to live with common people like you, etc.
Common People, Pulp
Common People, Pulp
quarta-feira, janeiro 17, 2007
O eterno retorno
Haverá algum cargo neste mundo que ele não queira?
Não será de admirar que um dia a manchete seja "Santana Lopes disponível para Câmara da Figueira da Foz".
Às tantas, eu já não sei se ele não tem vergonha na cara ou, pura e simplesmente, não tem sentido de ridículo.
E por falar em ridículo, o Tino de Rãs ainda existe? As coisas de que uma pessoa se lembra...
terça-feira, janeiro 16, 2007
Eu sempre a falar em Gaza e afinal...
"Portugal, com o passar do tempo, vai transformar-se numa espécie de Faixa de Gaza – entre a Europa e o mar."
Filosofia de Taxista no Corta-Fitas
Já se sentem os efeitos do ginásio
Ainda não pude ir ao ginásio. Ontem arranjei a primeira desculpa e hoje tenho um jantar com nórdicos, o que significa cedo e, por isso também não vou puder ir.
Mas os efeitos começam a ser sentidos. Já comecei a comer por conta das calorias que vou perder. Eu, que estava numa bem-sucedida dieta, ataquei ontem um bolo de chocolate ao lanche e um hamburger com batatas fritas, ketchup e cocacola ao jantar. Afinal, se ando no ginásio, já posso comer o que quiser, não é?
domingo, janeiro 14, 2007
Susaninha a brincar aos desportistas
Hoje dei um passo bastante importante e difícil na minha vida: inscrevi-me num ginásio. Quem me conhece imagina o quanto isto me custou. Demorei dias a decidir...porque eu vou acabar por não ir... porque ginásios são lugares de engate... porque é muito caro (eu sou capaz de dar 150 euros por uns sapatos, mas 40 para andar aos saltos e pinotes é muito caro!). Fui lá, vi, falei com o dono, levei os horários das aulas, disse que ia pensar, fui a uma escola de dança, voltei a pensar... bem, o que me levou a decidir em apenas 5 dias foi o facto de haver uma promoção que acabava hoje, senão ainda agora estava a pensar. Mesmo assim, só me inscrevi depois de comprar a roupa necessária, porque se não houvesse nada de jeito e/ou barato, eu já não ia. E não foi mais uma desculpa para ir às compras, até porque nunca me tinha dado tão pouco prazer comprar roupa. A questão é que eu não tinha realmente nada, nem umas meras calças de algodão. Bem, tinha um casaco bom para o workout que comprei em Portugal, mas ele é tão giro e combina tão bem com a minha pele que eu pensei que seria mal empregue no ginásio - sim, a minha aversão ao exercício físico chega a este ponto, coisas giras são mal empregues.
Eu estava mesmo a precisar de me mexer. Não para emagrecer nem para esculpir o corpinho, mas porque as horas seguidas sentada à secretária estavam a deixar-me perra e nem a meia hora a pé de caminho para o trabalho (e volta) estavam a ser suficientes. Mas não se pense que eu vou entrar a matar. Aparelhos estão completamente fora de questão e não tenho resistência para aqueles bodies todos (body pump, body step, body whatever). Vou começar com dança do ventre e talvez yoga, pilates, stretching...devagarinho. Depois, pode ser que me entusiasme com outras coisas.
Entretanto, não sei se estou contente por ter tomado esta decisão tão dura, que me vai fazer bem à saudinha e ao corpinho que está cada vez menos de sereia e cada vez mais de baleia, ou se estou triste por ter abdicado de um dos meus valores mais importante, o não fazer nenhum e be proud of it. Sempre fui uma defensora da preguiça, do estar deitada no sofá, do zapping, da completa aversão ao desporto e agora, ao primeiro emprego, vendo-me ao culto do corpo e à seita dos saudaveizinhos. Quer dizer, vendo não, pago, que é bem pior! Se calhar o melhor é começar a fumar para ver se equilibro tanta vidinha saudável.
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Hoje estive aqui II (ou melhor, ontem vi isto)
Ontem vi a Jordânia ao longe. É uma das coisas mais curiosas de Israel. Tudo é tão pequeno e tão perto que lugares que fazem parte do nosso imaginário estão logo ali ao lado.
Em Jerusalém, basta ir ao Monte Scopus para, se estiver um dia claro, vermos a Cisjordânia e depois o Mar Morto e logo a seguir as montanhas da Jordânia. No norte de Israel, podemos ver o Líbano e a Síria. Aliás, podemos mesmo imaginar-nos na Síria se tivermos em consideração que os Montes Golãs são território sírio anexado, assunto que tem vindo muito à baila por aqui nos últimos tempos com a perspectiva de negociações com o governo sírio (parte dos políticos defendem que os montes devem ser restituídos, outros pensam que não, dado o seu interesse estratégico. Mas isso é toda uma outra questão).
Na estrada que atravessa o deserto do Neguev, a sul do país, encontram-se sinais que indicam a direcção de Gaza e de Hebron. Sim, Gaza aqui tão perto.
Em Eilat, uma estância turística no Mar Vermelho, olha-se para a direita e vê-se o Egipto. Olha-se para a esquerda e vê-se a Jordânia e uma bandeira gigantesca, para não haver dúvidas que é, de facto, a Jordânia. Deste lado, um pouco mais a sul, com um bocadinho de sorte e de bom tempo, é até possível avistar-se a Arábia Saudita. Pelo menos era o que o estava escrito no meu guia. Bastou-me imaginar que o que eu via era mesmo o reino saudita para ficar feliz!
Na Jordânia, é a mesma coisa. Em Amman, os taxistas perguntam se queremos ir a Damasco. 2 horas de viagem. Nem perguntei o preço. Poderia ser barato demais. Na estrada para Petra, vêem-se sinais que indicam o caminho para a Arábia Saudita e para...o Iraque! Sim, o Iraque! Mais emocionante que isto só mesmo indo lá! É como estar no Algarve e ver a seta que diz Espanha, mas estas dizem Iraque!!!! Lindo!
Claro que eu adorava ir a todos estes lugares. De repente, aqueles países que nós só ouvimos falar, que estão tão longe, tão fora do nosso mundo são aqui já ao lado, do outro lado da fronteira. O Iraque e a Arábia Saudita estarão, de momento, um tanto fora de mão. Mas o Líbano e a Síria aqui tão perto... e aqui tão longe. Enquanto tiver o passaporte cheio de carimbos e vistos israelitas não posso lá ir, porque como são países inimigos, não me deixam entrar. Conta-se que, na fronteira da Síria, as autoridades fazem assinar uma declaração em como nunca se pôs os pés na entidade sionista. Mas pode ser só um mito de viajante. E Gaza... Gaza... é dos meus principais objectivos para este ano. Que raios, cada vez que passava na estrada do Neguev, olhava para o sinal em direcção a Hebron e pensava se alguma vez lá iria. Acabei por ir! Porque não pode acontecer o mesmo com Gaza?
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Hoje estive aqui
O primeiro aniversário foi comemorado em grande. Fiz várias coisas interessantes: fui a Jerusalém, vi o muro/cerca/barreira de separação, vi a Jordânia à distância e andei na estrada 443. Nada que não tivesse feito antes, mas para dia de comemoração foi bastante bom. Eu vou falar de tudo isto, mas em posts diferentes para não aborrecer ninguém, incluindo eu própria.
Hoje vi o muro, esse que está aí em cima. O muro/cerca/barreira de separação (dependendo da parte de que se fala) está a ser construído por Israel para separar o seu território do palestiniano, por motivos de segurança. Independentemente de se ser a favor ou contra o muro, (ou melhor, o seu traçado, pois é este o motivo da polémica), é impossível não reconhecer que os seus 8,25 metros de altura são esmagadores. Já vi o muro de todas as maneiras. De perto, como se vê na foto. De longe, a serpentear as colinas da Cisjordânia. Do lado israelita. Do lado palestiniano. É, sem dúvida, um dos símbolos do conflito. É o reconhecimento do fracasso do diálogo. Mas haverá outro meio que não o diálogo e a negociação?
segunda-feira, janeiro 08, 2007
sábado, janeiro 06, 2007
Em estado de choque
Fui comprar um creme de rosto. Aquele que eu queria, por ter protecção solar, era anti-envelhecimento. Achei que era melhor pedir conselho à vendedora porque poderia ser forte demais para a minha - pensava eu - tenra idade. Pois, a vendedora não só disse que era adequado para mim, como ainda me deu umas amostras de outros produtos para eu ir experimentando: "Está aqui um sérum anti-rugas e como já tem aí umas manchitas." Conclusão: eu, que ainda estou a acabar a embalagem de creme para o acne, saí da perfumaria com um creme anti-oxidante, o que já é mau, e com um sérum anti-rugas. Um sérum é o fim!!!
Aquele discurso do "Não pode ter 24! Parece tão mais nova!" e do "Pensava que tinha 17 anos!" acabou. Eu, que sempre me preocupei com a falta de credibilidade que o meu arzinho de 15 anos me dava no mercado de trabalho, percebi que esse tempo já lá vai. Bem posso passar por embaixadora que ninguém nota! O que um ano de trabalho faz às pessoas...
Acho que vou mudar o nome do blog. Com o Susaninha a brincar aos crescidos já não engano ninguém. Agora estou mais para Sra D. Susana a caminho do lifting.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
No promises
Carla Bruni editou o segundo álbum, que estará disponível a partir do dia 15 de Janeiro. Os dois primeiros singles podem ser ouvidos e vistos no MySpace.
Eu gosto da Carla Bruni. Gosto das canções aconchegantes que, sem serem magníficas, são intemporais e podem ser ouvidas vezes sem conta numa tarde de chuva. Como a Charlotte Gainsbourg.
Quelqu'un m'a dit e Je suis le plus beau du quartier, do álbum anterior, fazem parte da banda sonora das minhas memórias de Paris. Costumava ver Carla Bruni a passar no Boulevard Saint Germain quando ía a caminho da Rue Saint Guillaume. Cada vez que a via, a sua beleza tornava mais luminosas e leves as minhas intermináveis tardes passadas na biblioteca da Sciences-Po.
As novas canções são em inglês. Não soam tão bem como em francês. Mas, para compensar, o video de Those dancing days are gone é passado nas margens do Sena. E Carla Bruni continua a fazer lembrar Paris. Porque Paris também se fez em inglês. Porque I will always have Paris.
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Santa vidinha
Eu nunca percebi muito bem as pessoas que, tendo possibilidades económicas, se deixam ficar eternamente em casa dos pais e daí saem apenas para casar. Mas, nestas férias, percebi tudo.
Eu vivo fora de casa há mais de cinco anos, mas nunca me soube tão bem estar em casa como nestas duas semanas. É o não ter que me preocupar com o que quero jantar nem ter que ir ao supermercado e mesmo assim chegar a casa e ver que não comprei tudo o que precisava. Não ter que cozinhar ou acabar a jantar pão e iogurtes. Não ter que esperar semanas para ir à lavandaria e ter que lá ficar uma hora e tal à espera que a máquina acabe. Não ter que limpar a casa nem lavar a louça. Passar da cama para o sofá e ter a mãezinha a levar-me o pequeno-almoço. Não ter que arrumar o quarto e nem passar constantemente a roupa, que se vai acumulando, da cama para a cadeira e da cadeira para a cama, durante uma semana.
Tive as verdadeiras férias do descanso: dormi, comi (e engordei!) e preguicei... mais nada!
Ai, esta mania de independência e estrangeiro é muito cansativa...
quarta-feira, janeiro 03, 2007
A paisagem nas praias de Tel Aviv
se eu não começar de imediato uma dieta espartana.
Água e alface, senhores! Água e alface!
Horas extraordinárias
A pedido de muitas famílias, cada vez que postar n'O Apaniguado aviso. Pois hoje, postei. Sobre o novo Secretário-Geral das Nações Unidas.
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