Parece que a silly season israelita acabou oficialmente ontem à noite. Ou assim espero eu!
Primeiro foi Agosto, em que toda a gente sai daqui por causa do calor e da humidades insuportáveis.
Depois, a vinte e tal de Setembro foi o Rosh Hashana, o ano novo judaico, e o respectivo dia e meio de feriado.
A seguir veio o Yom Kippur, o dia do perdão, que é o dia mais importante para a religião. Os judeus passam o dia inteiro (sendo que o dia deles começa ao anoitecer) a jejuar e a arrepender-se dos pecados cometidos durante o ano. Claro que em Tel Aviv, cidade do pecado, ninguém passa o dia em meditação, vão mas é todos passear para o meio da rua (uma vez que é proibido os carros circularem, eles tomam as ruas de assalto). Está tudo, mas literalmente tudo fechado e até os canais de tv deixam de emitir.
Finalmente, veio o Sukot, a festa dos tabernáculos. Dura 7 dias e comemora a generosidade e protecção de Deus, simbolizada através das frágeis cabanas que os judeus usavam no deserto. Durante Sukot, os judeus comem e os mais religiosos até dormem nessas cabanas. Não está tudo fechado, mas os bancos e os correios só trabalham até às 11h da manhã.
Vamos ver se isto agora começa a aquecer...
1 comentário:
Esse país também tem coisas boas, porque Israel é o único país do mundo que, na entrada do século 21, teve um aumento no seu número de árvores, tendo plantado mais delas do que derrubado.
Tem que vir a Coimbra dar umas aulas ao nosso Presidente da Câmara.
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