Nem sempre comprar roupa é um prazer, sobretudo quando as exigências do emprego não correspondem aos nossos gostos pessoais. Quando ténis, jeans e havaianas não combinam com escritórios, reuniões e formalidades.
Infelizmente, as lojas de roupa, caras ou baratas, ainda não perceberam isso. Bershkas e Stradivarius já nem para a escola secundária são recomendáveis. Zara, Mango, Lanidor e afins acham que uma mulher pode e deve passar o verão inteiro de vestido de alças, de cores garridas e de preferência acima do joelho, esquecendo que os corpos imperfeitos e as regras sociais dos escritórios não se compadecem com tais modas, para não falar que é impossível ter sempre a depilação em dia. Calças? Brancas e, como tal, semi-transparentes.
Dir-me-ão "ah e tal, e ires a uma loja a sério, para senhoras?". Tentei. Só que, neste mundo onde se impõe a juventude eterna a qualquer preço, onde às mulheres de 50 anos é exigido que se apresentem e comportem como raparigas de 15, essas lojas para senhoras só têm vestidos, t-shirts garridas ou tigresses, mini-saias e jeans com bordados. Para essas senhoras se confundirem com as netas.
Deverei eu representar Portugal e a UE em mini-vestidos dourados de inspiração sixties e sandálias de corda? E nos dias mais difíceis, jeans e tanks com as alças do soutien à mostra?
3 comentários:
E comprar sapatos?? bem, outra grande aventura!!
Sinta-se mais leve. Ninguém mais leva a UE a sério, afinal. Represente a si mesma, é melhor!
Ai... vida dificil... e pior ainda quando temos um chamado dress code, que impoe o Formal em lugar do casual... mas haja inspiração divina para nos vestirmos de tal forma... mais valia darem um uniforme e diziam isto podes vestir!!!
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