O início já não augurava um bom resultado: começar uma dieta que promete a perda de 3 a 5 kg nos primeiros 14 dias sem sequer me pesar só demonstra que a coisa não será levada a sério.
A balança foi um objecto apagado do meu imaginário quando, há talvez 15 anos, a que havia lá em casa se avariou e nunca foi substituída. Possivelmente isto que já revela que tanto eu como o resto da minha família prefere viver em estado de negação ou pelo menos de ignorância. O meu desprezo pela dita é tal que, mesmo agora tendo uma balança em casa deixada pelo anterior inquilino, raramente me lembro de me pôr lá em cima. Quando o faço, penso logo "Humm, cheira-me que isto deve estar desregulado", que foi a primeira fase de negação que se viveu lá em casa antes da dita balança avariar de vez.
Primeiro dia:
O meu local de trabalho, como de costume, está cheio de bolachas, brownies, folhados e outros que tais. A seguir, alguém me diz que há sufganyot na cozinha. "Já não está fácil e eu ainda estou só a começar". A entidade patronal não está a ajudar. Deveria eu processá-la por contribuir, quiçá ser a responsável máxima pela minha obesidade a roçar a morbidez? Se estivesse nos EUA era possível... Humm, se bem que há quem diga que Israel é o 51º Estado norte-americano. 52º, se contarmos com o Reino Unido. Não, 51º, que o Brown não vai na gracinha. Bem, de qualquer forma não sei se a lei israelita (ou norte-americana, for that matter) se aplica. Desisto da ideia e resigno à minha sina.
Resistência ou Obesidade!!!!
(Continua amanha para o post não ficar muito grande. Afinal isto é suposto ser um diário)
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