quinta-feira, maio 31, 2007

Coisas que eu aprendi nos últimos dias 3

Numa época em que o mundo se contrai à velocidade do ADSL e dos aviões das low cost, em que o Messenger, o Skype, o Facebook e os emails vencem a preguiça de fazer um telefonema ou escrever uma carta, em que pessoas com os mesmos interesses convergem para meia dúzia de metrópoles, YOU CAN RUN, BUT YOU CAN'T HIDE.
Nunca se sabe quem se vai encontrar ao virar da esquina, real ou virtual.

Nos extremos

Fiquei a saber, através desta notícia, que estou dividida entre um dos países mais seguros do mundo - Portugal - e um dos mais perigosos - Israel.
Ainda não tive acesso ao estudo (que é revelado pelo The Economist), mas tenho as minhas dúvidas em relação ao que é considerado Israel. Sim, houve uma guerra no Verão passado, mas não me parece que Israel kosher seja mais perigoso que os Territórios Palestinianos, em especial Gaza. Em comparação com outros, Tel Aviv é um dos sítios onde me sinto mais segura. E falo a nível mundial. Presumo, por isso, que os TPO estejam incluídos em Israel.
É também curioso que, dos restantes países mais seguros do mundo, nenhum me atrai particularmente. Talvez a Dinamarca porque, a avaliar pela amostra que já tive, os homens são dos mais bonitos do mundo. Já no que toca ao top ten dos países mais perigosos, Líbano está nas minhas prioridades a curto/médio prazo e não me recusaria a ir para qualquer um dos outros (bem, se calhar o Iraque, se tivesse opção, preferia não ir, mas nunca recusaria totalmente).
Serei uma mulher de extremos, portanto...

Coisas que eu aprendi nos últimos dias 2

Se a comida que tens no prato se começa a mexer, não é bom sinal...

quarta-feira, maio 30, 2007

For ALL my girls*

Pronto, pronto...
Pensem em mim, no Algarve, a cantar com uma voz esganiçada.
*e para o pai da Caroli também. ;)

Coisas que eu aprendi nos últimos dias

"Non! Non! Pas d'amitié, madame, j'aime mieux mourir d'amour que de vivre d'amitié"

Alexandre Dumas, Le Vicomte de Bragelonne

terça-feira, maio 29, 2007

Susaninha na Sibéria... Paris, digo

Sim, é verdade, eu agora não quero outra coisa senão Paris! Tenho menos de 48 horas na cidade, não darà para muito. A unica coisa digna de nota é o frio que està, um frio que não se pode! O dia de hoje entrou directamente para o podium dos dias em que mais frio tive na vida, a par com Colonia e Amesterdão.

Em Colonia - Fevereiro de 2004 - estavam 6 graus negativos, neve e vento, muito vento. Levei roupa variada para cinco dias e acabei por vestir toda a roupa ao mesmo tempo, todos os dias.
Em Amesterdão - Fevereiro de 2005 - com zero graus, a nevar e... vento. O frio era tal (pode parecer exagero queixar-me destas temperaturas depois de Colonia, mas eu vinha de um mês passado no Verão brasileiro) que eu puxei as golas do sobretudo para cima e gritei em silêncio. A cada rajada de vento, um aaaaaaaaaaaaahhhhhhh silencioso!
Em Paris - Maio, quase Junho de 2007 - não estarão temperaturas negativas, mas està vento (sempre ele) e muita chuva. Entre umas sandàlias plataforma, umas sabrinas de rede e uns ténis de Verão, o bom senso e o bom gosto dizem-me que estes ultimos serão a melhor solução, sempre dà para usar meias (o unico par que trouxe). Mais uma vez, carrego toda a roupa que tenho... o problema é que não é muita: uma t-shirt, uma camisola de algodão, um casaco leve, aquelas roupas que se usam no tempo quente "não và vir uma aragem mais fresca". Eu, que sempre invejei as parisienses pelo seu estilo, agora também as invejo pelas suas botas e casacos quentes. "E comprar umas coisitas quentes?", perguntarà o leitor mais sensato e preocupado. "E encontrar coisitas quentes em pleno Maio, quase Junho?", perguntarei eu. O que eu vi que mais se aproximou de vestuàrio de Inverno foram umas botas Barbara Bui (logo, fora do meu alcance), aberta à frente, o que não ajuda muito. Ai que a moda tem razões que a razão desconhece...
E o que faço eu para aquecer e esquecer o frio? Bebo e como crepes au Nutella.

sexta-feira, maio 25, 2007

quinta-feira, maio 24, 2007

For my girls

e muitos sundaes de caramelo.

quarta-feira, maio 23, 2007

Ninguém haveria de dizer

mas eu acho muita piada a estes rapazes

Desesperos


Nem sempre comprar roupa é um prazer, sobretudo quando as exigências do emprego não correspondem aos nossos gostos pessoais. Quando ténis, jeans e havaianas não combinam com escritórios, reuniões e formalidades.
Infelizmente, as lojas de roupa, caras ou baratas, ainda não perceberam isso. Bershkas e Stradivarius já nem para a escola secundária são recomendáveis. Zara, Mango, Lanidor e afins acham que uma mulher pode e deve passar o verão inteiro de vestido de alças, de cores garridas e de preferência acima do joelho, esquecendo que os corpos imperfeitos e as regras sociais dos escritórios não se compadecem com tais modas, para não falar que é impossível ter sempre a depilação em dia. Calças? Brancas e, como tal, semi-transparentes.
Dir-me-ão "ah e tal, e ires a uma loja a sério, para senhoras?". Tentei. Só que, neste mundo onde se impõe a juventude eterna a qualquer preço, onde às mulheres de 50 anos é exigido que se apresentem e comportem como raparigas de 15, essas lojas para senhoras só têm vestidos, t-shirts garridas ou tigresses, mini-saias e jeans com bordados. Para essas senhoras se confundirem com as netas.
Deverei eu representar Portugal e a UE em mini-vestidos dourados de inspiração sixties e sandálias de corda? E nos dias mais difíceis, jeans e tanks com as alças do soutien à mostra?

segunda-feira, maio 21, 2007

Os avanços da ciência

Se até já há parto sem dor, porque é que ainda não se inventou depilação sem dor?
Resta-me a esperança de que, com os homens a ficarem todos metrossexuais (o eufemismo de verdadeiramente abichanados) e a fazerem depilação em todas as partes do corpo (sim, todas!), alguém se lembre de criar a cera indolor.

domingo, maio 20, 2007

Fim-de-semana Azul

FUTEBOL CLUBE DO PORTO no domingo
CHELSEA no sábado

Tragédias Humanas e as outras (actualizado)

Uma menina romena, raptada em Espanha, foi encontrada graças ao apertar da segurança provocada pela Madeleine. As televisões, que têm andado a fazer um verdadeiro circo desta história toda (não querendo eu com isto diminuir o verdadeiro sofrimento da família provocado pelo desaparecimento da criança), pura e simplesmente ignoraram esta notícia. "Ai... espera... parece que há miúda... espera, espera... ah, não é a Maddie... é uma miúda qualquer que também foi raptada... esquece".
Que ninguém ligasse às críticas que diziam que nunca se tinham montado tais operações, policiais e mediáticas, quando se tratavam de crianças portuguesas, ainda vá. Sempre se podia argumentar que "nunca fizémos, mas agora vamos passar a fazer, porque todas as crianças são iguais". Mas não. Uma criança romena é raptada, felizmente é encontrada, mas só é mencionada na televisão para se dizer "pensou-se que era a Maddie, mas afinal não era, que pena...".
A pobre menina de 11 anos não é inglesa, é romena. Não vem de um país que envia turistas de luxo para o Algarve. Não vem sequer de um país onde as pessoas são todas médicas, engenheiras e cantoras de ópera e estão em Portugal a trabalhar nas obras, coitadinhos. Não, ela vem de um país, cujos cidadãos costumam andar por aí a pedir esmola. A pobre menina não tem uns pais com olho para a coisa, que têm consultores de imagem e advogados a 750€ à hora. Os pais da menina romena, se calhar, nem sabem o que são conferências de imprensa. A pobre menina nem deve ser loura e angelical, nem deve andar sempre com um ursinho.
Infelizmente, ainda uns são mais iguais que outros. Umas tragédias são mais humanas que outras.
Actualização: Pronto, já deram mais importância ao caso da miúda romena, mesmo que não ao mesmo nível da criança inglesa. De qualquer forma, aqui fica a minha indignação das últimas 24 horas...

quinta-feira, maio 17, 2007

Choque

O Rui Unas participa na Floribella!

quarta-feira, maio 16, 2007

Questões de segurança

Desta vez, vim via Charles de Gaulle, Paris.
O terminal D, de onde partem os voos para Portugal, é no mínimo peculiar. Tem um corredor, com alguns restaurantes, aberto a todos. Ao lado, tem uma parte mais restrita e cuja a entrada é controlada por seguranças. Supostamente, só que tem bilhete ou boarding pass pode entrar. Supostamente, porque eu já lá entrei sem coisa nenhuma, noutra viagem. Aí encontram-se os balcões de check-in, os tapetes de recolha das malas (as chegadas e partidas num ambiente de tudo ao molho e fé em Deus) e as lojas de roupa e perfumarias. Estas lojas asseguram que são permitidos nos voos todos os produtos aí comprados, por já se encontrarem numa zona de segurança.
O curioso é que uma garrafa de água comprada nos restaurantes do mesmo terminal ou nos cafés, ao lado das tais perfumarias, não é permitida no avião. Ou seja, perfumes e cremes de beleza que contém alcool, portanto inflamáveis, comprados numa suposta zona de segurança onde entra toda a gente, são permitidos, não vão as lojas free tax falirem. Uma garrafa de água, comprada no mesmo sítio (e que custa uns escandalosos 2.30 €), que eu posso provar que só contém àgua (no aeroporto de Lisboa já me pediram para beber em frente ao segurança), tem que ser deixada no caixote do lixo.
A segurança tem razões que a própria razão desconhece.

segunda-feira, maio 14, 2007

A partir de amanhã

e até quase ao fim do mês

Ora aqui está uma boa pergunta

Quando vemos um ex* (quiçá um futuro) com a actual namorada, o que será melhor? Que ela seja feia, antipática e mal-vestida, para que nós pensemos que ele é que ficou a perder? Ou que ela seja gira, simpática e com estilo, para que pensemos que o rapaz tem um certo padrão de bom gosto e que se ela é gira, nós também somos?
Se calhar o melhor é que a actual seja um homem, que é para não haver comparações nem crises de ego...
*Eu não tive nenhum encontro do terceiro grau com um ex, don't worry. Lembrei-me...

domingo, maio 13, 2007

Maravilhas de Israel

Só aqui é que eu saio de casa e me deparo com um batalhão de soldados no jardim em frente.
Dezenas de homens fardados!
Jovens!
Giros!
Um regalo para o olho!

sexta-feira, maio 11, 2007

Susaninha a brincar às mães (ou talvez não)

Estava eu hoje a ver o meu horóscopo diário, ritual com o qual eu organizo a minha vida - se me disse que o dia não é bom para o social, não saio à noite; se me diz que é mau no campo profissional, ligo logo para o escritório a dizer que não vou trabalhar, o que, por outro lado aumenta as minhas hipóteses de ser despedida e logo de ter um mau dia profissional, mas afinal não há como escapar ao destino... Bem, dizia eu que hoje, no site do dito horóscopo, aparecia uma oferta de análise sobre o tipo de mãe que cada um seria. Pois aqui está o veredicto sobre mim:

"A mãe com o signo lunar em Virgem é a mais crítica do zodíaco. Usa seu lado analítico racional para tentar dominar seu lado emocional. Tenha em mente o seguinte: Virgem é um signo que só faz críticas a quem ama, pois tem o objetivo de aperfeiçoar o ser amado. Tende a ser uma pessoa muito cuidadosa, sobretudo, com detalhes que fazem a diferença. Provavelmente terá uma casa muito harmoniosa, com as coisas muito bem tratadas, tudo muito ordenado e funcional."

Conclusão: eu vou ser daquelas mães horrorosas para quem toda gente é melhor do que os próprios filhos, desde o primo que entrou em medicina ao filho da vizinha que é um drogado, mas que gosta muito da mãezinha. As minhas pobres criaturas vão ser uns traumatizados a vida toda e já na idade adulta vão fazer psicanálise, chorar muito no divã e escrever em cartas tudo o que me queriam ter dito e nunca disseram (porque, claro, eu já estarei morta com tantos desgostos que eles me deram). Não se preocupem, no entanto, que eu há muito que decidi que não quero filhos, por isso não vou andar a povoar o mundo com pessoas mal-amadas por uma mãe hororrosa.

quarta-feira, maio 09, 2007

Momento Caras

Ninguém consegue escapar ao fenómeno Paris Hilton nem ao seu último escândalo. Nem eu nem - pasme-se! - a CNN. Foi aliás através desta estação de televisão que eu soube que a figura mais irritante dos Rich & Famous, depois do namorado da Kate Moss, vai ser presa.
A febre sobre a notícia tem sido tal que, acidentalmente (uma pessoa descobre o mundo através do google!), dei de caras com um site que está a fazer o countdown do tempo que falta para Paris Hilton ser presa. No momento em que escrevo este post faltam exactamente 27 dias, 12 horas, 31 minutos e 43 segundos para ela ser encarcerada.
It's the final countdown!

terça-feira, maio 08, 2007

No escurinho do cinema

No cinema, uma cena de sexo é sempre uma parte complicada. É muito raro um realizador conseguir captar o "espiríto" do momento, sem que a cena se torne provincianamente púdica ou desnecessariamente explícita ou sem que seja apenas um pretexto para mostrar a nudez dos actores (ainda hoje tenho pesadelos com o aclamado filme português Odete)
A mais bonita, delicada e bem filmada cena de sexo do cinema é a que se passa entre Brad Pitt e Claire Forlani no filme Meet Joe Black. Sem embaraços para o espectador nem pudores medievais, o momento revela-se apenas através das expressões das personagens.

Actividade Cerebral


segunda-feira, maio 07, 2007

Lá ganhou...

Não gosto dele, mas tenho que reconhecer que Sarkozy fez ontem um verdadeiro discurso presidencial.

sábado, maio 05, 2007

Feminismos distorcidos

Anda uma pessoa durante meses a tentar tornar um viking embrutecido num cavalheiro e basta ele voltar para a escandinávia para o trabalho ir todo por água abaixo. Quem é que terá convencido as feministas nórdicas que cavalheirismo é uma forma de dominação masculina?
Os homens devem deixar passar as senhoras, segurar-lhes a porta, carregar-lhes os sacos. É educação, não machismo. Coitadinhos, depois eles andam confusos e não sabem como tratar uma mulher.

quinta-feira, maio 03, 2007

Todos diferentes, todos iguais

Não importa a idade, formação, nacionalidade, profissão, tipo físico, religião, em casa própria ou alheia, os homens NUNCA baixam o tampo da sanita!

quarta-feira, maio 02, 2007

Tenho andado assim

Com milhares de coisas para fazer.
Quando tiver tempo, venho cá escrever umas coisas giras.

terça-feira, maio 01, 2007