Hoje acordei angustiada e insegura. Em relação a tudo. A hoje, a amanhã, a daqui a uns meses. À minha vida académico-profissional, sentimental (?!!!! isso existe?!), social, financeira e até em relação às coisas parvas do dia-a-dia - o dvd para entregar antes que tudo comece a fechar por causa dos feriados, as contas para pagar, o arrendamento da casa, as idas ao ginásio, a minha dieta (sim, estou outra vez em dieta, sendo que desta vez é água, alface e uns pózinhos para a celulite da L'Oréal). É um sem fim de coisas mínimas que não matam, mas moem. Que fazem dar voltas na cama durante muito tempo. Que fazem sentir um aperto no coração e um buraco no estomâgo (ou será a fome provocada pela dieta?). Que envelhecem. Que me fazem estar cansada de brincar aos crescidos. E a hora do recreio que nunca mais acaba...
Serão as hormonas? Premonições? O calor? As comemorações do dia dos caídos de guerra (ouvir duas vezes a sirene em menos de 24 horas não ajuda)? A distância de casa e de um país que, mesmo não funcionando bem, se rege por regras sociais que eu conheço e uma língua que domino (agora deu-me para o discurso das saudades da pátria, isto não está mesmo fácil)?
Não sei, mas esta angústia está a dar-me cabo dos nervos. E ainda agora vim de férias...
3 comentários:
The monday morning blues, right? Nessas alturas (como há coisa de 3 horas atrás, por exemplo) passo a palavra ao Muddy Waters e, eventualmente, as coisas encaixam em perspectiva. :)
It's just a bad day... E toca a todos (acredita..!). Mas vai tão depressa como vem. Tomorrow you'll rise.. and shine : )(se nao passar.. avisa que passo ao Plano B!)
Ah, somos dois. Eu acordo desse jeito dia sim, dia não.
Mas pense assim: é melhor ter duvidas permanentes do que certezas faceis, não? This keeps us moving all the time. Keep walking. Walking... Que tal um whisky?
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