terça-feira, abril 24, 2007

Israel

Há 59 anos, nasceu Israel.
A Declaração de Independência, feita por Ben Gurion, foi redigida na casa ao lado da minha.
Depois de um dia de luto pela memória dos soldados que morreram nas guerras e das vítimas de terrorismo, o país festeja o nascimento do Estado. As ruas estão enfeitadas com bandeiras ou fitas azuis e brancas. Todos (ou quase todos - cidades de maioria árabe ficam mais à margem da euforia) saem, passeiam as bandeirinhas que se colocaram no carro, fazem piqueniques, ouvem canções israelitas.
Isto depois de ontem à noite ter havido mega festa popular, na melhor tradição das festarolas de aldeia de Agosto ou dos santos em Portugal: praça principal cheia de famílias, fogo de artifício, luzes, muitas luzes, música popular cantada pelo Marco Paulo local, péssima qualidade de som, muita euforia, cerveja e hotdogs. E cinco estrangeiros que, por não conhecerem nem compreenderem absolutamente nada do que se cantava por ali com tanto fervor, passaram a noite a brindar a Israel... e o dia de hoje a tentar sobreviver à ressaca. Sem piqueniques.