Muita Fnac, muita Gibert Jeune, muita Virgin, pouca Shakespeare and Cº que aquilo está sempre cheio de turistada, muitos livros trazidos na mala. Comprei a banda sonora do Ils se marièrent et eurent beaucoup d'enfants na Virgin do Champs Elysées, na esperança que o Johnny Depp partilhasse comigo o Creep dos Radiohead. Não aconteceu.
Muitas recordações estranhas como o cheiro da linha 12 do metro, do RER B, de uma loja na Rue de Buci, da cafetaria da Scpo, as compras no Franprix, o quiosque de revistas da estação de Denfert.
O novo museu - o Quai Branly - e o velhinho d'Orsay, a exposição de pintura e fotografia do David Lynch (o senhor é ainda mais perturbado do que parece nos seus filmes), a Colette umas tantas vezes e com ela toda a Saint-Honoré, a Muji milhares de vezes, as lojas de design do Marais e uma pita no Chez Marianne, a parafarmácia de Les Halles que tem os cremes escandalosamente mais baratos que em Portugal, o KikiMimi em doses industriais (desconfio que nas minhas veias corre agora Nutella em vez de sangue).
O que ficou por ver: os sapatos Balenciaga. Eu fui ao Le Bon Marché, ao Printemps, às Lafayette, à Saint-Honoré. Com os pés quase ensanguentados e a ver que a minha mãe se me ficava em frente à YSL, tal era o seu estado de exaustão, percorri a Montagne de um lado a outro e todas as ruas e ruelas até à George V e... nada. Nem um único só para me fazer o gosto ao olho.
Ficou muita coisa por ver e por fazer...
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