quinta-feira, abril 19, 2007

Paris III

Ainda não falei do que fiz em Paris, coisa fundamental!
Muita Fnac, muita Gibert Jeune, muita Virgin, pouca Shakespeare and Cº que aquilo está sempre cheio de turistada, muitos livros trazidos na mala. Comprei a banda sonora do Ils se marièrent et eurent beaucoup d'enfants na Virgin do Champs Elysées, na esperança que o Johnny Depp partilhasse comigo o Creep dos Radiohead. Não aconteceu.
Muitas recordações estranhas como o cheiro da linha 12 do metro, do RER B, de uma loja na Rue de Buci, da cafetaria da Scpo, as compras no Franprix, o quiosque de revistas da estação de Denfert.
O novo museu - o Quai Branly - e o velhinho d'Orsay, a exposição de pintura e fotografia do David Lynch (o senhor é ainda mais perturbado do que parece nos seus filmes), a Colette umas tantas vezes e com ela toda a Saint-Honoré, a Muji milhares de vezes, as lojas de design do Marais e uma pita no Chez Marianne, a parafarmácia de Les Halles que tem os cremes escandalosamente mais baratos que em Portugal, o KikiMimi em doses industriais (desconfio que nas minhas veias corre agora Nutella em vez de sangue).
O que ficou por ver: os sapatos Balenciaga. Eu fui ao Le Bon Marché, ao Printemps, às Lafayette, à Saint-Honoré. Com os pés quase ensanguentados e a ver que a minha mãe se me ficava em frente à YSL, tal era o seu estado de exaustão, percorri a Montagne de um lado a outro e todas as ruas e ruelas até à George V e... nada. Nem um único só para me fazer o gosto ao olho.
Ficou muita coisa por ver e por fazer...

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