Há dias, num filme, descobri o conceito de would-have-could-have person: aquela pessoa, que supostamente todos temos na vida, com quem nunca tivémos nada, mas com quem esteve sempre tudo para acontecer. Por uma questão de timing - uma ou ambas as pessoas estarem numa relação, mudança de cidade ou de país, etc - nunca aconteceu nada entre os dois. Porém, a atracção, a vontade de saber o que aconteceria se e a a frustração de saber que aquilo nunca deu em nada apenas por causa das circunstâncias fazem com que a tal would-have-could-have person tenha uma aura especial, imaculada. Afinal, as coisas não deram certo por o outro ser um idiota, mas apenas por razões exteriores às duas pessoas. Cada um tem a sua vida, mas há alturas em que o would-have-could-have vem à memória.
Eu tenho o meu respectivo would-have-could-have. Tenho que reconhecer que o nosso timing é, de facto, péssimo, mas isso só aguça ainda mais a minha curiosidade do e se.... Só ainda não compreendi se ele existe apenas por existir, para estar ali, qual bibelot trazido de umas férias nas Canárias, ou se tem alguma utilidade. Para me relembrar, nos piores momentos, de que há esperança e que, se calhar, nem todos são iguais? Será ele the one - ou andarei eu a ver filmes românticos a mais?
Eu tenho o meu respectivo would-have-could-have. Tenho que reconhecer que o nosso timing é, de facto, péssimo, mas isso só aguça ainda mais a minha curiosidade do e se.... Só ainda não compreendi se ele existe apenas por existir, para estar ali, qual bibelot trazido de umas férias nas Canárias, ou se tem alguma utilidade. Para me relembrar, nos piores momentos, de que há esperança e que, se calhar, nem todos são iguais? Será ele the one - ou andarei eu a ver filmes românticos a mais?
9 comentários:
Susaninha, nunca tive um desses nao. E creio que realmente anda vendo muito filme romantico... Bom, quando tinha a sua idade eu tambem era bobinha, haha, por isso... Um dia voce enxerga o mundo e as pessoas como eles sao de verdade.
The one: talvez esse seja o conceito mais perigoso dentro desses filmes...
Já o would-have-could-have person me parece algo interessante. Acho que também já tive a minha... mas esse conceito tem charme, ao menos. Essa certa 'aura' como você disse. Ao contrário do anterior que parece mais o fruto de uma mente desesperada.
O The One já era eu a imaginar.
No filme que vi, o would have could have não era o the one. Ela apenas o encontrou casualmente pouco tempo depois de ter sido pedida em casamento pelo the one.
Mas não há por aí a nossa alma gemea?
Would have could have... SHOULD HAVE... e é sempre uma questão de timing... bahgr! está tudo com os fusos horários trocados!
O famoso "e se..." ou "what if.." que nos atormenta sazonalmente, qual tempestade tropical com nome de mulher...
oh susi... mas o q importa nao é o the one... duvido muito desse! quanto ao would have could have... conheço a situação, mas ando numa onda em que o que importa é o momento! :D
Junta-te ao grupo Susanita... tou farta de would have could have... demasiados!!!
Estou a tentar concentrar-me no simples HAVE!! Eu também já parava de andar sempre de um lado para o outro, mas enfim, são escolhas das quais não me arrependo.
Beijinhos Dra Susaninha em Presidência!
Vamos lá ver:
não se trata de não aproveitar o momento ou de ficar em casa a pensar na pessoa. A vida continua, outras relações se sucedem (ou não). Mas há momentos em que o would have could have entra de novo na nossa vida. E aí, mais uma vez há uma promessa de qualquer coisa que acaba por ser frustrada, por este ou aquele motivo. E aí, cada um volta à sua vidinha, até ao dia que tudo acontece de novo.
Como diz o insano, é algo que nos atormenta sazonalmente, mas não está lá sempre.
Enviar um comentário