
Quando o Hamas ganhou, imaginou-se logo a total islamização dos Territórios Palestinianos e pensou-se que a fábrica pudesse fechar, caso o álcool fosse proíbido. Bem, já há solução: a cerveja sem álcool, cuja garrafa até tem as cores do Hamas (verde) para os senhores ficarem mais contentes. Mas o próprio dono da cervejaria acredita que não tem com que se preocupar porque o Hamas tem mais problemas do que a cerveja.
Por estas bandas, o consumo pode ser do mais engagé possível: existe o Peace Oil, um azeite produzido conjuntamente por judeus e árabes; a Taybeh beer que promove o drink to the revolution, e os vinhos produzidos nos Montes Golã e que, pelo menos na Suécia, têm que levar o rótulo "produzido em território ocupado". Só não dá muito jeito é consumir produtos dos colonatos, porque estes não são reconhecidos pela UE.
Em conclusão: em Jerusalém ocidental eu beberei Maccabi, em Jerusalém oriental passarei a beber Taybeh. Para demonstrar a minha neutralidade.
2 comentários:
Um dia lá no árabe ao pé da Cité U, onde nos íamos abastecer para as nossas quick party, apanhámos uma garrafa de Mecca-cola! Já não tenho bem a certeza do nome, mas era algo deste género, com bastante verde lá pelo meio e um pequeno sinal a dizer que alguns tostões da compra iam para um fundo palestiniano de apoio à infância.
Árabe ao pé da cité?! Não conheço. Eu só ia ao Franprix comprar produtos leaderprice.
Mas conheço a Mecca Cola perfeitamente. Fiz uma exposé para a Scpo sobre ela (os meus trabalhos eram de um nível...)
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